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Santuário Astorga

LITURGIA DO EVANGELHO QUARTA FEIRA-06/01/2021

SEMANA DA EPIFANIA

(branco, pref. da Epifania ou do Natal – ofício do dia)

O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu (Is 9,2).

O amor ao próximo é nossa resposta ao amor que Deus nos tem. Somos convidados a proclamar por toda parte, com coragem, que Deus nos ama e é por nós.

Primeira Leitura: 1 João 4,11-18

 

Leitura da primeira carta de São João – 11Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. 12Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco, e seu amor é plenamente realizado entre nós. 13A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. 14E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 15Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. 16E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor permanece com Deus, e Deus permanece com ele. 17Nisto se realiza plenamente o seu amor para conosco: em nós termos plena confiança no dia do julgamento, porque, tal como Jesus, nós somos neste mundo. 18No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 71(72)

 

As nações de toda a terra / hão de adorar-vos, ó Senhor!

1. Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus, / vossa justiça ao descendente da realeza! / Com justiça ele governe o vosso povo, / com equidade ele julgue os vossos pobres. – R.

2. Os reis de Társis e das ilhas hão de vir / e oferecer-lhe seus presentes e seus dons; / e também os reis de Seba e de Sabá / hão de trazer-lhe oferendas e tributos. / Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, / e todas as nações hão de servi-lo. – R.

3. Libertará o indigente que suplica / e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. / Terá pena do indigente e do infeliz / e a vida dos humildes salvará. – R.

Evangelho: Marcos 6,45-52

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Louvai o Senhor Jesus, todos os povos, / aceito pela fé no mundo inteiro! (1Tm 3,16) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Depois de saciar os cinco mil homens, 45Jesus obrigou os discípulos a entrarem na barca e irem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 46Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar. 47Ao anoitecer, a barca estava no meio do mar e Jesus sozinho em terra. 48Ele viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário. Então, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles, andando sobre as águas, e queria passar na frente deles. 49Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. 50Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!” 51Então subiu com eles na barca. E o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, 52porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido. – Palavra da salvação.

Reflexão:

 

Após saciar a fome da multidão, Jesus convida os discípulos a entrar na barca, enquanto despede a multidão e se retira para rezar. Durante a noite, o vento põe em perigo a barca, e Jesus se aproxima andando sobre o mar, prerrogativa atribuída só a Deus no Antigo Testamento. Ele é visto como fantasma, mas logo se apresenta e os convida a ter coragem e a afastar o medo. O reconhecimento da presença do Ressuscitado caminhando com a gente é sempre motivo de serenidade na vida e incentivo a afastar os medos que nos impedem de seguir seus passos. Ao nosso lado pode haver obstáculos e provocações; podemos ser sacudidos por ventos contrários, mas, fortalecendo nossa fé pela oração, podemos superar as amarras que nos impedem de seguir em frente. O Mestre está sempre ao lado a nos animar: coragem, sou eu, não temam.

ORAÇÃO
Ó Jesus Cristo, tens o senso da organização: despedes a multidão saciada, ordenas a teus discípulos embarcarem para a outra margem, buscas lugar silencioso para a oração. Andando sobre o mar, apavoras teus discípulos, mas logo os acalmas, dizendo: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo”. Amém.

Fonte:paulus